A Saboaria e Perfumaria Confiança foi fundada a 12 de Outubro de 1894. Começou por fabricar sabão do tipo “offenbach”, mas acabou por se aventurar a vender produtos de cosmética de elevada qualidade, fabricados em Portugal, numa altura em que estes produtos eram maioritariamente importados. Em 1910, foram lançadas as primeiras marcas próprias, com designs e fórmulas originais adaptadas.
Depois da I Grande Guerra, a empresa teve um período de forte expansão, com a ampliação das instalações fabris, que incluíam uma tipografia e uma cartonagem, onde se produziam todas as embalagens.
Em 1919, a gama de produtos da Confiança estendia-se a sabonetes perfumados, finos, transparentes, pó de arroz, águas de colónia, sabonetes medicinais, extractos extrafinos e óleos provenientes das então colónias portuguesas.
Em 1928, a unidade de produção fabricava cerca de 150 marcas diferentes de sabonetes, pó de arroz, cremes, pastas dentífricas, stiques de barbear, águas de colónia, loções e essências.
As influências artísticas da Art Nouveau e da Art Déco que se fizeram sentir nos anos 20, estão ainda hoje bem patentes nos produtos clássicos da Confiança, todos eles recuperados do rico portfólio de designs e receitas da unidade fabril. Como exemplos, a empresa aponta as gamas como o “Alfazema de Portugal”, “O Meu Sabonete”, “Mariposa” ou “O Melhor”.
«A combinação da forma, características do sabonete e embalagem é uma arte passada entre gerações, que permite à Confiança preservar toda a sua essência. Para a Confiança, cada um dos seus produtos é mais do que um cosmético. É um pedaço de história, uma memória e um bocadinho de cada um dos seus colaboradores», sublinham os responsáveis pela empresa.
A firma faz questão de destacar que os ingredientes usados são de origem natural vegetal e não são testados em animais. Os sabonetes são manipulados obedecendo às melhores práticas de fabrico na indústria cosmética. Com o controlo de qualidade feito em todas as fases de fabrico e envolvendo todos os participantes no processo, os produtos finais são, depois, avaliados por laboratórios externos certificados.
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