© Luísa Teresa Ribeiro
A existência de uma rede composta por quatro trilhos facilita a descoberta da Serra d’Arga em condições de maior segurança, mas as actividades neste espaço não se limitam aos percursos.
A actividade mineira que foi desenvolvida nestas montanha – e ainda há empresas a manifestarem o interesse de estudar a viabilidade da exploração – é uma das área que tem potencial para ser aproveitada.
Da mesma forma, a Serra d’Arga é uma formação interessante do ponto de vista geológico, uma área que poderá atrair público especializado.
O trabalho “Serra d’Arga: a marca como vector de desenvolvimento”, apresentado por Andreia Pereira, Madalena Silva e Ricardo Pereira, no VII Congresso Ibérico de Estudos Rurais, que decorreu em Coimbra, defende que a potencialidade turística da Serra d’Arga se encontrava «subaproveitada».
Estes especialistas aconselhavam à aplicação «uma estratégia de marketing que privilegie a procura de novos consumidores sem descurar os poucos, mas sempre importantes, já existentes; o desenvolvimento de novos produtos turísticos e o aperfeiçoamento dos actuais, bem como uma boa divulgação de ambos».
«Defendemos que no posicionamento estratégico da Serra d’Arga face ao mercado deve constar uma atitude de líder naquilo em que única e inovadora (paisagem construída, riqueza patrimonial, a título exemplificativo) e uma atitude de seguidora em outros produtos onde o factor novidade não está tão presente (rede de trilhos pedestres, valores ambientais)», afirmam.
Reportagem publicada no Diário do Minho, de 19 de Abril de 2010. Mais fotos aqui.
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